Todos os condutores que não tem Via Verde, agora podem efetuar o pagamento de passagens indevidas no Portal das Portagens da Brisa. Numa primeira fase este serviço só esta disponível para utentes da Brisa, Brisal, Auto-estradas do Douro Interior, Auto-estradas do Baixo Tejo, Auto-estradas do Litoral Oeste e A21 (auto-estrada Mafra-Malveira-Ericeira), gerida diretamente pela IP - Infraestruturas de Portugal. Prevê-se que gradualmente outras concessionários adiram a este serviço.   O novo portal é, assim, destinado aos condutores que passam nas concessionárias aderentes, que não são clientes da Via Verde, e que cometeram algum processo de infracção, não pagando portagens. A passagem numa portagem sem pagamento origina um processo administrativo aos condutores em falta. Este demora cerca de  três meses até de ser aberto um processo na Autoridade Tributária que podem exigir até um máximo de 7,5 vezes a taxa de portagem em falta, acrescida de mais 76,5 euros de custos administrativos. Á semelhança com o que aconrece nas ex-SCUT , depois da infração existe um período de cinco dias em que o condutor pode pagar a portagem nos CTT. É no período de tem subsequente - que nas outras concessionárias se inicia logo após a passagem sem pagamento - durante o qual o infractor pode evitar o processo na Autoridade Tributária e os respectivos custos administrativos. É aqui que o novo portal pretende ajudar os condutores em falta. De acordo com Margarida Cordeiro, diretora do departamento de prevenção e cobrança da Via Verde Portugal (VVP), no universo das seis concessionárias já aderentes do novo portal de pagamento de portagens, foram detetadas um milhão de infracções no ano passado. "Desse total, recuperamos cerca de 200 mil infracções", conseguindo o respectivo pagamento, revelou Margarida Cordeiro. Essas infracções foram cometidas por 160 mil condutores, dos quais 85% são portugueses e os restantes 15% são estrangeiros. Por essa razão este portal permite o uso do inglês e espanhol.